Adoro cachorros. Refiro-me aos seres da espécie Canis lupus familiaris. Entretanto, não tolero a idéia de levar cães para passear em shoppings ou para barzinhos. Que me perdoem os adoradores do Marvin e Eu e dos outros livros oportunistas que aproveitaram a mesma onda, mas cães são cães e não se fala mais nisso.
E tem mais uma coisa: o cão é seu, você que tolere seus latidos estridentes. Ninguém vai a um barzinho à noite desejando ouvir um cachorro desesperadamente latindo, na esperança de chamar a atenção do dono entretido com os amigos ou de outros cães que passam pela rua. É como impor um carma coletivo. Ninguém merece!
Quero saber se este mesmo dono leva o animal para o motel também. Ou, quem sabe, para a consulta com o ginecologista. Ou, ainda, ao banco onde está tentando conseguir um empréstimo.
Vamos lá, pessoal!!! Dá um tempo!!! É muita arrogância achar que está tudo bem deixar o cão latindo, incomodando aqueles que querem simplesmente beber ou fazer compras em paz.... Aqui vai uma sugestão: caso sua história de amor com o peludo configure uma relação simbiótica a ponto de você não conseguir se desgrudar do bicho por um segundo, adote uma focinheira ao integrá-lo a programas naturalmente projetados para seres humanos – peludos ou não.
Quanto maior sua dificuldade em compreender este conceito, maior a minha de decidir quem merece as grades do canil.
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