segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Êta, mundo cão!


Na infância, um cara testemunha o estupro de um companheirinho e não faz nada para impedir o ato; mais tarde descobre que o moleque era seu irmão. Na idade adulta, depois de um longo afastamento, fica sabendo que o infeliz estuprado já morreu e que deixou um filho – seu sobrinho – num orfanato.

Cara, todo esse cenário está muito longe de meu conceito de entretenimento. Não sei como, mas acabei criando um vínculo de diversão com livros e filmes. Gosto de assistir a um filme que me tire da realidade. Adoro ler um livro que faça o mesmo. Jamais compraria um livro ou alugaria um filme com a certeza de que o conteúdo me faria chorar ou causaria qualquer mal-estar. Dou conta de meus ímpetos sado-masoquistas na academia, de onde saio me sentindo bem e não com um nó na garganta. Fico meio sem-graça quando alguém começa a falar com muito entusiasmo sobre um livro cujo teor é tão deprimente. Dá vontade de mandar o cara malhar. 

Um comentário:

lu disse...

começou cedo hoje, hein?!!!...
já viu: "sobre café e cigarros";"bagdá café";"a coragem de amar";"estranhas ligações";"piaf- um hino ao amor";"zorba -o grego";"era uma vez no oeste";"camille claudel";"polock";"amores de picasso";"modigliani";"frida"... beijins!!!!