Não sei como esse troço começou. Só sei que chegou e nem bateu na porta. Entrou e acomodou-se em um canto escuro da sala, onde havia muito tempo que eu não passava a vassoura.
O monstro instalou-se ali e recusa-se a abandonar o conforto. Afasta-se do canto apenas à noite, depois que apago as luzes. O desgraçado arrasta-se até meu quarto, escala a cama e invade-me a cabeça, povoando-a com confusão, dúvidas, bagunça. Seu plano argiloso é para mim uma incógnita. Aliás, como poderia ser outra coisa para uma cabeça tão confusa?
Às vezes acho que meu inconsciente criou essa coisa podre para me afastar da reflexão. A preguiça ocupou o espaço da curiosidade. Só de pensar em pensar, sinto vontade de dormir.
Temo a possibilidade de incorporar esse monstro à minha rotina. Não quero que fique em minha vida por muito tempo.
Acho melhor varrer a casa.
O monstro instalou-se ali e recusa-se a abandonar o conforto. Afasta-se do canto apenas à noite, depois que apago as luzes. O desgraçado arrasta-se até meu quarto, escala a cama e invade-me a cabeça, povoando-a com confusão, dúvidas, bagunça. Seu plano argiloso é para mim uma incógnita. Aliás, como poderia ser outra coisa para uma cabeça tão confusa?
Às vezes acho que meu inconsciente criou essa coisa podre para me afastar da reflexão. A preguiça ocupou o espaço da curiosidade. Só de pensar em pensar, sinto vontade de dormir.
Temo a possibilidade de incorporar esse monstro à minha rotina. Não quero que fique em minha vida por muito tempo.
Acho melhor varrer a casa.
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