domingo, 8 de fevereiro de 2009

Andei fora


Andei fora. Não andei off. Andei on. Muito on. Mais intrigante de tudo: andei on com um fake. Nunca fiz tantos amigos. Em menos de um mês o grupo de amigos do meu fake aumentou, inchou. De repente, havia quase 300 amigos. Todos fake. Gente querendo curtir uma brincadeira. Gente que manda piada diariamente. Um fake que faz aniversário todos os dias. Amigos fake que dão um oi todos os dias. Fakes que marcam namoro e casamento com fakes. Trocam mensagens carinhosas.
Descobri um universo cibernético paralelo do qual gostei muito. Fiquei sem entrar no meu próprio perfil. Lá ninguém usa máscara e ninguém se revela. Fiz uma nova amiga a partir do fake. Amiga que só se comunica pelo fake. É mais divertido.
Fake é divertido. É amigo. E quer enlouquecidamente que os amigos fakes se revelem. Mas aí acaba a graça. Acaba a brincadeira. Ser fake é brincar com um lado seu que de fato existe em algum nível.
Por enquanto continuarei investindo naquelas amizades. Os fakes são mais presentes. Mais carinhosos. Muito, muito mais legais.

2 comentários:

lu disse...

... mas não esqueça dos reais... podem não ser tão legais, mas só com eles poderá contar quando estiver precisando do calor humano de um abraço e um beijo, do colo ou de um ombro pra se aconchegar... bjs

Heitor Nunes disse...

Tenho medo de fakes...