É só mais um dia. É apenas o dia seguinte. Mais uma quinta-feira. Entretanto, temos esperança. Esperança de que as coisas mudem, progridam, cresçam. Que não falte grana para comprar os pequenos sonhos e pagar as contas. Que não falte saúde. Que não faltem beijos na boca. É isso que quero para mim e para todos aqueles que quero bem. Bem-vindo 2009!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
The Incredible Pet Nail Trimmer
Isso parece até nome de espetáculo Off-Broadway hehehehehe. Esta semana recebi cinco e-mails com este título. Obviamente não abri nenhum deles, mas todas as vezes que li o título do assunto, senti vontade de rir. Lembrei de um colega que inventou uma banda chamada I’d like a piece of cake. A sonoridade é simplesmente... absurdamente... inesquecível.
Acho que vou lançar um livreto com esse nome: The Incredible Pet Nail Trimmer. E o subtítulo: A longa saga de um cão abandonado. A julgar pelo título, posso inferir que as vendas na Barra da Tijuca serão um sucesso. O subtítulo atrairá os leitores que já se debulharam em lágrimas com o Marley e não vêem a hora de por as mãos em mais uma fonte... suculenta.
Êta complicação do cacete!
Me amarro no Natal, mas odeio o clima de feriado, quando tudo fecha e a cidade morre.
Adoro pegar um bronze, mas não curto o processo de ir à praia. Gosto de águas mornas e aqui as águas são sempre geladas.
Gosto de namorar. Quero ser namorado, não marido. Adoro o clima lúdico do namoro. Detesto as queixas do casamento.
Adoro fazer amigos, mas não curto as cobranças. Visitar, telefonar, trocar e-mails, tem que ser tudo natural e espontâneo.
Adoro comer, mas não curto a idéia de engordar.
Adoro o Ano Novo, mas odeio samba-enredo. Acho sempre uma cafonice quando começa a rolar o sambão chato depois da meia-noite. Por que não um bom rock???
Adoro trabalhar, mas odeio prazos.
É phodah conciliar tanta coisa... É dureza conviver com tanta dicotomia.
Adoro pegar um bronze, mas não curto o processo de ir à praia. Gosto de águas mornas e aqui as águas são sempre geladas.
Gosto de namorar. Quero ser namorado, não marido. Adoro o clima lúdico do namoro. Detesto as queixas do casamento.
Adoro fazer amigos, mas não curto as cobranças. Visitar, telefonar, trocar e-mails, tem que ser tudo natural e espontâneo.
Adoro comer, mas não curto a idéia de engordar.
Adoro o Ano Novo, mas odeio samba-enredo. Acho sempre uma cafonice quando começa a rolar o sambão chato depois da meia-noite. Por que não um bom rock???
Adoro trabalhar, mas odeio prazos.
É phodah conciliar tanta coisa... É dureza conviver com tanta dicotomia.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Mais uma do galã
Deve ser muito phodah estar na pele de um Tom Cruise 24/7. O cara é inquestionavelmente bonitão, talentoso e garante uma onda gigantesca de gente na bilheteria.
Vi o piratão do Valkyrie ontem e gostei muito. Tom mais uma vez se destaca, mas me causa um certo mal-estar... Ah, Tom! Não custava nada fazer pelo menos um sotaque britânico, né não, mané? O pessoal vai cair na sua jugular, pode aguardar.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Inesquecível
Os dois se encontravam toda segunda por volta das sete da manhã. Ela ia ao seu encontro. Ao chegar lá, ele tinha acabado de voltar da academia, ainda suado. Ela, toda cheirosa, envolvia-se naqueles braços úmidos e então eles se beijavam.
Não havia promessas. Vitor era casado. Tinha 35 anos. Ainda com seus vinte, toda durinha e cheia de tesão, Camila não resistia à lábia daquele cara que quando a abraçava dava-lhe a sensação de que o universo consistia apenas daquele apartamento de dois quartos no Leblon e aqueles dois corpos loucos para pular na cama.
Depois de soltá-la, ainda na porta, Vitor passava a chave cuidadosamente para que ninguém entrasse de surpresa. Em seguida, caminhava em direção ao sofá, onde sentava-se e olhava fixamente para Camila. A menina já sabia o que tinha de ser feito. Aproximava-se dele, ajoelhava-se no tapete vermelho e tirava-lhe os tênis. Aquele ritual era saboreado por Vitor que assistia atentamente a cada detalhe. Primeiro Camila desatava o laço do cadarço. Em seguida afrouxava o calçado e retirava-o do pé. Olhava para cima, encontrava os olhos famintos de Vitor e dava um sorriso. Depois que retirava a meia, beijava o dedão suavemente e repetia o processo no pé esquerdo.
Àquela altura, Vitor já estava duro feito rocha. Puxava a menina pelo ombro e beijava-lhe os lábios carnudos e tesos. Lambia-lhe o pescoço e, à medida que descia com sua língua lasciva, usava as mãos para despi-la. Desde que se conheceram, Camila só usava sutiãs brancos. Achava que fosse a preferência de Vitor. Só que Vitor mal reparava a roupa com que ela aparecia toda segunda. Ele tinha pressa. Pressa em vê-la peladinha, com aquela cinturinha fina e os seios durinhos, que cabiam exatamente em suas palmas.
Depois de ter tirado-lhe a calcinha, Vitor ocupava-se daquele sexo que exalava um aroma de desejo. Continha sua vontade de entrar ali e concentrava-se em dar prazer àquele protótipo de mulher. Sabia que uma vez lá dentro, não demoraria tanto quanto ele desejava.
Arrastava a menina para a cama, jogava-a deitada, de pernas abertas, arreava o calção e aguardava até que ela se levantasse e fizesse com a língua coisas que nenhuma outra mulher fizera com tamanha destreza e acuidade.
E os dois então fundiam-se em um, naquela cama sempre coberta com lençóis brancos. Vitor trepava feito um cachorro louco. Camila fazia amor e nutria a esperança de domar o cão e, quem sabe, colocar-lhe na coleira.
Aquele ritual matinal de segunda-feira durou três anos até que Camila perdeu a esperança, ou talvez a paciência. Ou talvez tivesse encontrado um labrador para substituir aquele doberman. Vitor não sabe ao certo. O certo é que Camila passou três Natais, três carnavais e três dias dos namorados sozinha em seu quarto, pedindo a Deus que chegasse a segunda-feira seguinte para amar aquele animal selvagem.
Aos vinte e três, Camila cansou-se de esperar e nunca mais apareceu. Trocou o celular e a conta de e-mail. Vitor encontrou outra ninfeta submissa, sem nunca tirar Camila da cabeça.
Não havia promessas. Vitor era casado. Tinha 35 anos. Ainda com seus vinte, toda durinha e cheia de tesão, Camila não resistia à lábia daquele cara que quando a abraçava dava-lhe a sensação de que o universo consistia apenas daquele apartamento de dois quartos no Leblon e aqueles dois corpos loucos para pular na cama.
Depois de soltá-la, ainda na porta, Vitor passava a chave cuidadosamente para que ninguém entrasse de surpresa. Em seguida, caminhava em direção ao sofá, onde sentava-se e olhava fixamente para Camila. A menina já sabia o que tinha de ser feito. Aproximava-se dele, ajoelhava-se no tapete vermelho e tirava-lhe os tênis. Aquele ritual era saboreado por Vitor que assistia atentamente a cada detalhe. Primeiro Camila desatava o laço do cadarço. Em seguida afrouxava o calçado e retirava-o do pé. Olhava para cima, encontrava os olhos famintos de Vitor e dava um sorriso. Depois que retirava a meia, beijava o dedão suavemente e repetia o processo no pé esquerdo.
Àquela altura, Vitor já estava duro feito rocha. Puxava a menina pelo ombro e beijava-lhe os lábios carnudos e tesos. Lambia-lhe o pescoço e, à medida que descia com sua língua lasciva, usava as mãos para despi-la. Desde que se conheceram, Camila só usava sutiãs brancos. Achava que fosse a preferência de Vitor. Só que Vitor mal reparava a roupa com que ela aparecia toda segunda. Ele tinha pressa. Pressa em vê-la peladinha, com aquela cinturinha fina e os seios durinhos, que cabiam exatamente em suas palmas.
Depois de ter tirado-lhe a calcinha, Vitor ocupava-se daquele sexo que exalava um aroma de desejo. Continha sua vontade de entrar ali e concentrava-se em dar prazer àquele protótipo de mulher. Sabia que uma vez lá dentro, não demoraria tanto quanto ele desejava.
Arrastava a menina para a cama, jogava-a deitada, de pernas abertas, arreava o calção e aguardava até que ela se levantasse e fizesse com a língua coisas que nenhuma outra mulher fizera com tamanha destreza e acuidade.
E os dois então fundiam-se em um, naquela cama sempre coberta com lençóis brancos. Vitor trepava feito um cachorro louco. Camila fazia amor e nutria a esperança de domar o cão e, quem sabe, colocar-lhe na coleira.
Aquele ritual matinal de segunda-feira durou três anos até que Camila perdeu a esperança, ou talvez a paciência. Ou talvez tivesse encontrado um labrador para substituir aquele doberman. Vitor não sabe ao certo. O certo é que Camila passou três Natais, três carnavais e três dias dos namorados sozinha em seu quarto, pedindo a Deus que chegasse a segunda-feira seguinte para amar aquele animal selvagem.
Aos vinte e três, Camila cansou-se de esperar e nunca mais apareceu. Trocou o celular e a conta de e-mail. Vitor encontrou outra ninfeta submissa, sem nunca tirar Camila da cabeça.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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